sábado, 22 de maio de 2010
Mísseis Antitanques
Desde o aparecimento dos veículos blindados nos campos de batalha da PGM que os exércitos, mais precisamente a infantaria, perseguem um meio de destruí-los.
No início foram usados fuzis de grosso calibre, mas logo tal equipamento se mostrou menos eficaz frente a blindagens mais resistentes, e outras soluções tiveram que ser encontradas.
Cargas explosivas convencionais se mostravam pouco úteis contra a grossa blindagem dos novos veículos de combate por não direcionarem a energia da explosão, que era dissipada sem causar dano.
Tudo mudou com a introdução de cabeças de combate dotadas do conceito “HEAT”, “alto-explosivo antitanque” ou “carga ôca”. A mesma é formada por um cone de cobre à frente de uma potente carga explosiva confinada em um recipiente de aço. Ocorrendo a explosão o cone de cobre é fundido e ejetado a grande velocidade (mais de 8 km/s). Embora de pequena massa, a velocidade desse “fragmento” garante um enorme poder de perfuração e de destruição.
Tal dispositivo possibilitou que uma carga explosiva relativamente reduzida pudesse destruir um pesado veículo blindado o que permitiu que armas portáteis antitanques fossem desenvolvidas. Novamente os blindados se viram em maus lençóis frente à infantaria.
Outra inovação foi a carga HESH ou “alto-explosivo plástico de cabeça moldável”. Tal conceito visava destruir o tanque pelo efeito das ondas de choque geradas pela forte explosão de um explosivo plástico intimamente adaptado na superfície externa da blindagem. O objetivo não era romper a blindagem e sim causar um colapso estrutural no tanque e ferir a tripulação.
O problema é que as granadas que lançavam essas cargas tinham o alcance de no máximo algumas centenas de metros, tornando aqueles que as utilizavam vulneráveis ao fogo supressivo de metralhadoras a partir dos veículos e das tropas que os acompanhavam.
Uma nova solução se fazia necessária e foi buscado um meio de atacar a partir de maiores distâncias. Para tornar viável esse incremento de alcance era fundamental o uso de um propulsor que fosse acionado após o lançamento, o que invariavelmente gerava desvios na trajetória original e onde os métodos convencionais de estabilização se mostraram deficientes.
A solução se deu no sentido de prover um “sistema de guiagem” que pudesse compensar os desvios de trajetória de uma granada decorrentes do acionamento de um foguete fora do tubo de lançamento, agravados ainda por fatores externos, como por exemplo, a velocidade e a direção do vento e o deslocamento do “alvo”.
Leia a integra desta matéria de nosso parceiro PLANO BRASIL clicando sobre o título desta postagem.
Mais uma parceria Grupo UNION
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