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domingo, 28 de março de 2010
Abbas descarta negociação indireta com Israel sem o fim da colonização
O presidente da Autoridade Palestina, Mahmud Abbas, reiterou neste sábado que não pode haver negociações indiretas com Israel se não cessarem as atividades israelenses de colonização, em um discurso lido durante a abertura da cúpula árabe de Sirta, na Líbia.
"Não podemos retomar indiretamente as negociações enquanto Israel mantiver sua política de colonização e o status quo", afirmou Abbas.
Momentos, antes, o secretáro-geral da ONU, Ban Ki-moon, pediu aos participantes do encosntro que deem seu apoio a negociações indiretas entre Israel e os palestinos.
Representantes dos países árabes já havia declarado nesta sexta-feira, na véspera da abertura de sua cúpula anual, que Israel deveria voltar atrás na decisão de construir 1.600 casas em Jerusalém Oriental, antes mesmo do início de negociações indiretas com os palestinos.
"A posição árabe é muito clara: as negociações (com Israel) dependem do congelamento da colonização e, em particular, do cancelamento dessas construções", declarou o secretário-geral da Liga Árabe Amr Mussa a jornalistas ao final de uma reunião ministerial árabe.
O secretário-geral da ONU, Ban Ki-moon, que assistiu a uma parte da reunião, pediu apoio aos árabes às negociações indiretas entre Israel e os palestinos propostas pelos Estados Unidos, informou à AFP um diplomata árabe que preferiu não ter o nome divulgado.
Na presença de Ban Ki-moon, o primeiro-ministro do Qatar, xeque Hamad Ben Jassim Ben Jabr al-Thani, criticou a comunidade internacional por "não impor sanções internacionais a Israel", estimando que o Estado hebreu gozava de uma espécie de "imunidade".
Os chanceleres árabes chegaram a um acordo, na quinta-feira, para a concessão de ajuda de 500 milhões de dólares aos palestinos de Jerusalém, durante preparatória da reunião de cúpula prevista para o final de semana na Líbia.
Os recursos estariam canalizados ao financiamento de trabalhos de infraestrutura e serviços, em Jerusalém, como a construção de hospitais e escolas.
Fonte: AFP
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