sexta-feira, 12 de fevereiro de 2010
EUA testam com sucesso arma aérea a laser
Uma arma aérea a laser abateu um míssil balístico no primeiro teste bem sucedido de um futurístico dispositivo de energia dirigida, disse a Agência de Defesa de Mísseis dos EUA na sexta-feira.
Em nota, a agência informou que o teste aconteceu às 20h44 de quinta-feira (2h44 de sexta-feira em Brasília) num campo de provas militares marítimas, na costa de Ventura, na Califórnia central.
"A Agência de Defesa de Mísseis demonstrou o uso potencial da energia dirigida para a defesa contras mísseis balísticos, quando a Plataforma de Testes Aerotransportada a Laser destruiu com sucesso um míssil balístico em ascensão", disse a nota.
O sistema a laser está sendo desenvolvido por empresas privadas (principalmente a Boeing) e pela própria Agência de Defesa de Mísseis. O equipamento fica em um Boeing 747 "Jumbo" adaptado, enquanto a Northrop Grumman fornece o laser de alta energia e a Lockheed Martin desenvolve os sistemas de feixe e disparo.
"Esta foi a primeira interceptação letal com energia dirigida e de uma plataforma aérea contra um alvo de míssil balístico de combustível líquido em ascensão", disse a agência.
A arma a laser já havia sido testada com sucesso em seu primeiro teste, em agosto, quando um Boeing 747-400F modificado decolou da Base Aérea Edwards e usou seus sensores de infravermelho para localizar um míssil lançado da ilha San Nicolas, também na Califórnia. Os sistemas da aeronave orientaram o laser a atingir o alvo, e depois confirmaram o acerto.
A arma a laser visa a deter mísseis inimigos, permitindo que os militares dos EUA interceptem projéteis de todos os tipos usando a velocidade da luz, enquanto estiverem em ascensão.
"O uso revolucionário da energia dirigida é muito atraente para a defesa de mísseis, com o potencial de atacar vários alvos à velocidade da luz, a um alcance de centenas de quilômetros, e a um custo baixo por tentativa de interceptação em comparação às atuais tecnologias", disse a Agência de Defesa de Mísseis dos EUA.
Fonte: Reuters
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