sexta-feira, 22 de janeiro de 2010
Jornalistas desocupam aeroporto de Porto Príncipe
Os jornalistas que estavam alojados no aeroporto de Porto Príncipe, capital do Haiti, após o terremoto de 12 de janeiro foram retirados hoje pelo Exército dos Estados Unidos, que controla essas instalações.
Hoje, um funcionário americano explicou à Agência Efe que a decisão foi tomada pelo Ministério de Transporte do Haiti, ao entender que os procedimentos de segurança que existiam antes do terremoto deveriam ser retomados.
Segundo espanhois e mexicanos que estão em Porto Príncipe, jornalistas de diversas nacionalidades começaram a abandonar hoje as instalações do aeroporto ao verem que são infrutíferas as negociações para sua permanência.
Os jornalistas, misturados com organizações de ajuda humanitária e equipes de salvamento, ocupavam uma ampla ala situada entre as pistas de aterrissagem e a sede provisória da missão da ONU (Minustah).
Algumas equipes optaram por alugar casas particulares em Porto Príncipe, entre as poucas que ficaram de pé após o terremoto que derrubou cerca de 300 mil construções e deixou outras muitas seriamente danificadas.
O grande terremoto de 7 graus aconteceu às 19h53 (Brasília) do dia 12 e teve epicentro a 15 quilômetros da capital, Porto Príncipe. Em declarações à Agência Efe, o primeiro-ministro do Haiti, Jean Max Bellerive, disse que o número de mortos superará 100 mil.
O Exército brasileiro informou que 18 militares do país que participavam da Missão de Estabilização das Nações Unidas no Haiti (Minustah) morreram em consequência do terremoto.
Entre os civis - além da médica Zilda Arns, fundadora e coordenadora da Pastoral da Criança, e de Luiz Carlos da Costa, o segundo civil mais importante na hierarquia da ONU no Haiti -, foi informado nesta quarta que outra mulher também morreu no tremor, aumentando para 21 o número total de vítimas brasileiras.
Fonte: EFE
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