terça-feira, 29 de dezembro de 2009
Ataque a brasileiros em Suriname exige resposta
A polícia do Suriname prendeu 35 pessoas envolvidas no ataque a brasileiros, ocorrido na véspera de Natal, na cidade de Albina, a 150 quilômetros da capital Paramaribo. Pelo menos 16 pessoas teriam ficado gravemente feridas, entre elas 4 brasileiros. Segundo informação do serviço surinamês da Rádio Nederlands, da Holanda, os presos são acusados de incêndio criminoso, roubo e estupro de mulheres brasileiras. A ministra das Relações Exteriores do Suriname, Lygia Kraag-Keteldijk, garantiu ontem ao secretário-geral do Itamaraty, Antonio Patriota, que a situação está "plenamente sob controle". Não houve brasileiros mortos no conflito, de acordo com o Itamaraty.
Na quinta-feira, em represália pela morte de um morador de Albina supostamente por um brasileiro, cerca de 300 surinameses atacaram a pauladas e pedradas mais de cem brasileiros. Na conversa com Patriota, a chanceler disse que o governo do Suriname foi surpreendido pelo ataque porque os brasileiros são bem aceitos no país.
Um grupo de diplomatas da embaixada no Suriname percorreu ontem hotéis e hospitais em Paramaribo. Entre os quatro brasileiros hospitalizados está um garimpeiro, cujo nome não foi revelado, que foi ferido com golpe de facão e o corte desencadeou gangrena no braço. A embaixada brasileira estuda transferi-lo para Belém, onde a estrutura hospitalar é mais adequada.
Cinco brasileiros vítimas do ataque no Suriname voltaram no domingo ao Brasil em avião da força aérea Brasileira (FAB). Segundo Ana Gracindo, oficial de chancelaria da embaixada brasileira, está sendo feito um levantamento para saber quem quer voltar ao País.
Em entrevista à Radio Nederlands, o chefe do setor de Justiça da polícia surinamesa, Krishna Mathoera, afirmou que alguns dos 35 presos ontem já teriam sido reconhecidos pelas vítimas de estupros. "Este é um crime que precisa ser punido e já iniciamos uma investigação", declarou Mathoera.
Segundo a rádio, a polícia e as forças Armadas surinamesas retiraram 130 pessoas que se esconderam na selva durante os confrontos. Entre elas estão 80 brasileiros e 20 chineses, levados a Paramaribo. Mathoera reconheceu que Albina vive clima de "tensão". "É uma área de fronteira, com grande mobilidade de pessoas e mercadorias. Mas a polícia nunca tinha imaginado que o conflito iria escalar tanto", disse o chefe da polícia.
Pela manhã, o Itamaraty informou ao presidente Lula que não havia registro de brasileiros mortos no Suriname. Em conversa no Centro Cultural Banco do Brasil (CCBB), Patriota disse ao presidente que há "grande diálogo" de diplomatas com o governo do Suriname, para esclarecer o que ocorreu na véspera de Natal, quando moradores de Albina atacaram brasileiros que atuam nos garimpos. Cautelosos, assessores do Planalto e do Itamaraty disseram que é preciso esperar para saber a real dimensão do conflito e o possível número de mortos e feridos.
Enquanto a embaixada brasileira revista hospitais do Suriname em busca de informações de mortos ou feridos no confronto entre garimpeiros e moradores da cidade de Albina, no último dia 24, policiais seguem contabilizando o número de vítimas. Segundo o ministro da Justiça e de Polícia do Suriname, Chandrika Santokhi, pelo menos 20 brasileiras foram estupradas no conflito.
Três brasileiros seguem hospitalizados na capital Paramaribo e o estado de saúde deles ainda é considerado grave. Mais de 120 pessoas - entre brasileiros e chineses - estão refugiados em uma base militar. Ainda não há confirmação de mortes nos ataques, apesar de testemunhas afirmarem terem, visto corpos no local.
Na segunda-feira, a polícia do país anunciou que 35 suspeitos haviam sido presos, entre eles alguns suspeitos de estupro que teriam sido reconhecidos pelas vítimas. O governo montou um esquema especial para reforçar a segurança na região e agilizar as investigações sobre o caso. O estopim do conflito, segundo autoridades, teria sido a morte do surinamês Wilson Apensa por um brasileiro.
Fonte: O Estado de SP / Veja
Nota do Blog: Onde esta nosso presidente? Lula deveria ir pessoalmente ao Suriname exigir ação severa de punição dos culpados por esta atrocidade contra nossos compatriotas, pois é um absurdo aceitar que nossas mulheres sejam estupradas por nossos vizinhos do Suriname. O Brasil tem que ser enérgico ao exigir ação das autoridades locais e ainda enviar a título de cooperação agentes de nossa Polícia Federal para investigar e caçar os participantes desta bárbarie contra nosso povo que estava naquele território. Caso contrário que se proiba a entrada de qualquer pessoa daquela nação em nosso território.
Segundo e acompanhei nos noticiários os atos foram promovidos pelos "quilombolas" do Suriname, mais uma vez eu falo, ao invés de a nação, seja ela brasileira ou não, alimentar esse povo preguiçoso e que só causa problemas seja aqui ou em outro país que os acolha, devemos é dar trabalho e exigir postura destes povos, pois o passado esta lá atrás, devemos lembrar sim, mas não deixar que usem isso como motivo para fazerem o que querem e muitas vezes travarem o desenvolvimento, como é o caso no Brasil da base de Alcântara e da base de submarinos, pois os escravos foram os ancestrais deles, não eles, temos que ter todos os direitos iguais, a dívida com eles será paga quando os tratarmos como sendo iguais a nós e não como coitadinhos que vivem a custas de nosso suor sagrado e ainda dão dor de cabeça.
Posso estar soando preconceituoso, mas não sou, apenas exijo que tratemos todos como iguais, sejam eles brancos, negros, pardos, índios, quilombolas ou seja lá quem seja, pois somos iguais, se cortar o braço todos tem sangue e sentem dor.
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O certo seria lançar um bombardeio naquele lugar e acabar com aqueles criminosos que não sabem jogar limpo.
ResponderExcluirO desabafo do blogueiro, nada mais é do que a percepção que vivemos sob a ditadura do politicamente correto. Quando grupos são eleitos como "coitadinhos" a coisa vai mal. Somos uma nação de imigrantes. Não sou culpado pelos crimes do passado, assim como meus filhos não serão culpados pelos crimes cometidos por minha geração. Perdemos tempo demais com o passado e esquecemos de investir pesadamente no futuro. Devemos nos preocupar com educação, pesquisa, tecnologia, acesso a saúde e saneamento. Imaginem quanto custará aos cofres públicos, os quais são abastecidos pelos trabalhadores, a tal "Comissão da Verdade", que na realidade será a "Comissão da Meia-verdade", pois não investigará e responsabilizará a todos os criminosos, tanto de esquerda como de direita. Chega de revolvermos o passado, desperdiçando nosso precioso tempo e dinheiro, para agradar figuras que pensam ainda viverem na época da Guerra Fria. Forte abraço e parabéns Angelo Nicolaci pelo espaço aberto a discussões e comentários. Espaços assim, impedem a ditadura do pensamento único, impedem a ascenção dos donos da verdade e de figuras iluminadas. Viva a democracia, chega de demagogia.
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