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sexta-feira, 6 de novembro de 2009
Matança nos EUA: atirador gritou 'Allah Akbar' ao abrir fogo contra colegas
O atirador de Fort Hood gritou "Allah Akbar" (Deus é grande em árabe), ao abrir fogo contra seus companheiros na base militar do Texas (sul) onde 13 pessoas morreram quinta-feira e 28 ficaram feridas, declarou nesta sexta-feira o comandante de Fort Hood, Robert Cone, em entrevista à NBC.
Segundo o comandante: "há várias testemunhas entre os soldados que o ouviram gritar as palavras".
Nadil Malik Hasan, 39 anos, um oficial psiquiatra do exército americano de origem palestina, que seria enviado ao Iraque, começou a atirar quinta-feira com duas armas em punho por volta das 13H30, hora local, na maior base do exército americano, Fort Hood.
Ferido pela polícia, conseguiu sobreviver. Era, aparentemente, o único atirador.
A família do major Hasan disse estar "em estado de choque e entristecida" com a tragédia, segundo um comunicado.
"Estamos chocados e tristes com os terríveis acontecimentos de Fort Hood", disse o comunicado enviado por Nader Hassan, primo do atirador, que falou em nome da família, afirmando que os pais de Nidal Hasan já faleceram.
Nader, em seguida, declarou que seu primo era um cidadão americano.
"Ele nasceu em Arlington (Virginia) e foi criado nos Estados Unidos. Ele foi a escolas públicas locais e graduou-se na Universidade Virginia Tech", continua o comunicado, publicado no site do Washington Post.
"Nossa família ama a América. Temos orgulho de nosso país", acrescenta.
Nidal Hassan Malik abriu fogo nesta que é a maior base militar americana do mundo, matando 13 pessoas e deixando 28 feridas. Atingido por tiros, ele está internado e seu estado é estável.
Em entrevista para a rede de TV Fox News, Nader Hassan afirmou que o primo "foi vítima de discriminação por parte de seus colegas do exército" e que se sentia perseguido por causa de sua "origem do Oriente Médio".
"Ele tinha contratado um advogado militar para tentar resolver o problema. Ele estava disposto a reembolsar o Estado, a fim de deixar o exército, mas ele tinha chegado ao fim de suas possibilidades", concluiu.
Os investigadores ainda não conseguiram estabelecer os motivos que levaram um oficial médico da base americana de Fort Hood a matar 13 de seus companheiros e ferir dezenas deles, informou um coronel dessa unidade militar.
"Por ora, não vamos especular sobre os motivos", afirmou o coronel John Rossi a respeito do por que o comandante Nadil Malik Hasan, de 39 anos, teria realizado a chacina.
O militar declarou apenas que a investigação está a cargo do exército e das polícias local e federal.
"Ele se encontra numa condição estável em um de nossos hospitais civis, no aparelho de respiração artificial, depois de ter sido atingido por disparos", acrescentou o coronel Steven Braverman, que comanda o centro médido da base.
O coronel Rossi, por sua parte, confirmou que o balanço da tragédia é de 13 mortos e 28 feridos, que se encontram hospitalizados em estado estável.
Fonte: AFP
Nota do Blog: O desgaste da dita "guerra ao Terror", esta trazendo problemas sérios não só fora do país, como dentro também, pois George W. Bush, inflamou o sentimento de xenofobia dentro dos EUA. Isso tem alimentado a perseguição de pessoas de origem árabe, e até mesmo os não árabes, mas confundidos como tal.
Enquanto não ouver harmonia e um combate a xenofobia a possibilidade de vermos mais notícias como essa é grande. Vale lembrar o caso do atirador negro que causou diverss mortes a alguns anos atrás por se sentir humilhado pelo exército americano.
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