quarta-feira, 25 de novembro de 2009
EUA reiteram que não assinarão tratado que proíbe minas terrestres
Os Estados Unidos reiteraram hoje sua posição que não assinarão o tratado internacional de proibição de minas terrestres, informou o porta-voz do Departamento de Estado, Ian Kelly.
O Governo do presidente Barack Obama finalizou recentemente uma revisão do tratado e optou por não mudar a política de seu antecessor, George W. Bush.
"Decidimos que nossa política sobre minas terrestres seguirá vigente", disse o porta-voz em entrevista coletiva, na qual anunciou que os EUA enviarão um grupo de especialistas em minas à conferência que será realizada na Colômbia na semana que vem para revisar o tratado.
Apesar não fazer parte dos países que assinaram a Convenção de Ottawa, os EUA estarão presentes como "país interessado na segurança global", ressaltou.
Kelly lembrou que no começo do ano o presidente da Colômbia, Álvaro Uribe, convidou o presidente Obama para que os EUA estivessem presentes na segunda conferência de revisão da Convenção de Ottawa que será realizada em Cartagena.
Os EUA aceitaram o convite e enviarão uma delegação com funcionários do Departamento de Estado, do Departamento de Defesa e da Agência de Cooperação Americano (USAID), que acudirão como observadores.
Em 1997 mais de 150 países, incluídos todos os membros da Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan) exceto os EUA, assinaram em Ottawa o tratado para a proibição do uso, armazenamento, produção ou transferência de minas antipessoais.
Ainda há 39 países que seguem sem somar-se à Convenção de Ottawa, entre eles, EUA, Rússia e China, que também rejeitam assinar o tratado para a proibição de munição de fragmentação que assinaram uma centena de estados.
Kelly disse, no entanto, que os Estados Unidos estão comprometidos com os projetos humanitários para atenuar os danos pessoais que provocam estas armas e desde 1993 destinou US$1,5 bilhões para limpar campos minados em países afetados como a Colômbia.
Fonte: EFE
Nota do Blog: Porque assinar um tratado que proíbe a produção de uma armamento que vende como pão quente? Os EUA nãõ se preocupam com a morte e a amputação de milhares de civis ao redor do mundo devido ao flagelo das minas terrestres, pois não são cidadãos americanos que estão pisando nelas, e além do mais o fechamento da produção vai gerar desemprego de americanos.
É um absurdo a postura de uma nação dita tão avançada e que luta pela liberdade, manter a produção de uma arma que não traz tanto benefício no campo de batalha, mas sim muitos efeitos colaterais pelo seu uso mesmo décadas após o fim de um conflito onde ela tenha sido usada.
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