quinta-feira, 26 de novembro de 2009
Brasil aumenta participação no FMI e Bric obtém direito de veto
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GBN News
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O Brasil anunciou hoje que aumentará sua contribuição ao programa de Novos Acordos de Crédito (NAB, por sua sigla em inglês) do Fundo Monetário Internacional (FMI) de US$10 a US$14 milhões e com isso terá direito de veto no organismo junto com a China, Índia e Rússia.
O Ministério da Fazenda publicou comunicado no qual qualificou de "vitória política importante de caráter inédito" o fato de que o chamado Bric (grupo formado pelo Brasil, Rússia, Índia e China) "em conjunto terá capacidade efetiva de veto na instituição".
"Somente o Bric, Estados Unidos, Japão e o conjunto de países da União Europeia terão poder de veto sobre as principais decisões", ressaltou o comunicado.
O Ministério disse que na reunião de ontem na sede do FMI em Washington, o Brasil conseguiu seus três objetivos: que o NAB fosse temporário, que o aumento pudesse ser feito por notas ou bônus e que o Bric tivesse uma "influência real" sobre o programa.
O NAB é um acordo de crédito entre o FMI e um grupo de países-membros e instituições com o propósito de fornecer recursos suplementares que a instituição necessite para conter ou lidar com situações que ameacem a estabilidade do sistema financeiro.
Tem sua origem no pacto alcançado em 1995 após uma crise financeira no México, quando 25 países se puseram de acordo para dotar o Fundo Monetário de uma linha de empréstimos para encarar emergências.
Para assegurar que o organismo financeiro siga tendo recursos suficientes para atender essa demanda, o Grupo dos 20 se comprometeu em setembro passado a triplicar os fundos a sua disposição que, antes da crise, eram de uns US$250 bilhões.
No entanto, os 26 países e organismos que participam do programa se reuniram com representantes de 13 potenciais novos integrantes e se puseram de acordo em ampliar o plano até US$600 bilhões.
Fonte: EFE
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