Kuwait espera comprar os avançados caças de combate Rafale da França, está aguardando os termos de Paris, segundo o Ministro da defesa do Kuwait Jaber al-Hamad.
"É evidente que seria um orgulho ter o Rafale no coração de nossas forças armadas". Jaber disse a Repórteres após uma reunião com seu homólogo francês Herve Morin na capital francesa. "Esperamos ver os termos em breve".
O Rafale, o mais recente caça de combate da Dassault Aviation, foi um programa estratégico da indústria de armas da França, mas ainda procuram compradores para ele, apesar dos esforços das autoridades francesas.
"É verdade que fazemos votos para que o Rafale equipe nossa força aérea", disse Jaber, acrescentando que o Kuwait também esta interessado em outros itens militares franceses e de helicópteros.
Presidente francês Nicolas Sarkozy, disse em Fevereiro que há conversações sobre uma eventual venda de 14-28 Rafale ao Kuwait, e que estavam "bastante avançados", e há a vontade de se fechar o negócio até o fim do ano.
Negociações sobre uma eventual venda de 60 caças Rafale também estão em curso com os Emirados Árabes.
Assim como as implicações financeiras de qualquer acordo com o Kuwait, funcionários franceses esperam que uma encomenda de exportação para o Rafale possa incentivar outros países a optar por ele.
A aeronave está atualmente em serviço apenas com os franceses e enfrenta a concorrência dura de rivais como o americano Boeing F/A-18 Super Hornet, bem como a aeronaves Eurofighter e SAAB Gripen NG Européias.
Comentários nesta quarta-feira diziam que os Ministros da França e Kuwait assinaram um acordo mais amplo sobre cooperação de defesa, reforçando a presença da França no Golfo.
"A França decidiu recuperar o seu lugar e a desempenhar um papel maior com relação a estabilidade e a segurança desta região estratégica".
O Ministro ainda acrescentou que a França foi capaz de oferecer uma alternativa à sua tradicional dependência dos Estados Unidos.
O Ministro Francês disse: "Os países do Golfo podem encontrar na França um parceiro, que é amigo dos americanos, mas que tem sua própria visão de segurança e estabilidade", disse ele.
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Vão salvar a Dassault,não quero que o Brasil se preocupe com isso para se comprometer a comprar os caças franceses...
ResponderExcluirabraços
Angelo,
ResponderExcluiré a questão geopolítica atuando de novo.
Mundo multipolar. França como alternativa real e viável.
Ou seja, muito semelhante ao caminho que o Brasil quer trilhar, ou já está trilhando.
Esse aspecto não pode ser deixado de lado. E parabéns por colocar a matéria, pois até agora foi o único blog que noticiou isso.
abração
Obrigado Hornet pelos comentários, como conversamos diversas vezes, este é o intuito deste projeto, trazer a geopolítica para nosso meio, e abordar todos os pontos possíveis inerentes a questões estratégicas.
ResponderExcluirE realmente a França esta buscando se firmar no novo cenário multipolar que se desenha, nós também estamos caminhando, só espero que o próximo governo dê continuidade ao que esta sendo feito aqui no Brasil.
Angelo,
ResponderExcluireu também espero. Mas acho que isso não tem mais volta. Vamos aguardar pra ver.
Só temo um (pré)candidato, que poderia atrapalhar isso. Os demais, certamente seguirão a mesma política internacional adotada pelo Brasil de hoje.
E não podemos nos esquecer que acordos e contratos firmados serão mantidos...um alento a mais.
abração