quarta-feira, 28 de outubro de 2009

Hillary Clinton pede a Islamabad adesão não proliferação nuclear


A secretária de Estado americana, Hillary Clinton, pediu nesta quarta-feira ao Paquistão que inicie conversações sobre a não proliferação, além de ter feito advertências sobre a ameaça de grupos terroristas em busca de armas nucleares.

Hillary Clinton desembarcou em Islamabad para uma visita de três dias ao Paquistão, poucas horas antes de um atentado na cidade de Peshawar que deixou pelo menos 43 mortos.

Logo depois da chegada ela reafirmou que Washington tem um alto nível de confiança no controle das autoridades paquistanesas sobre seu arsenal nuclear.

"Mas estamos inquietos a respeito da proliferação e temos boas razões para isto", completou, em uma referência implícita ao pai da bomba atômica paquistanesa, Abdul Qadeer Khan, que caiu em desgraça.

Para o governo americano, Abdul Qadeer Khan, que em 2004 admitiu ter transmitido seus conhecimentos ao Irã, Coreia do Norte e Líbia antes de pedir desculpas, representa um risco de proliferação.

Hillary estimulou o governo paquistanês a participar na conferência sobre a não proliferação de 2010.

Também pediu ao Exército paquistanês que leve em consideração a ameaça terrorista nuclear da Al-Qaeda.

"Sabemos que a Al-Qaeda e seus aliados extremistas continuam em busca de material nuclear e que não precisam de muito para provocar uma explosão muito grave com consequências políticas e psicológicas terríveis", disse Hillary Clinton.

O Paquistão, que se tornou uma potência nuclear de fato em 1998, depois de realizar testes atômicos, não assinou o Tratado de Não Proliferação Nuclear.

Fonte: AFP
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2 comentários:

  1. Essa questão da não-proliferação de armas atômicas é complicada...

    Fica difícil um país que detem o poder de destruir o planeta várias vezes ser o arauto do desejo da não-proliferação de armas nucleares...

    Acho que o Brasil, então, deveria ser o líder desta bandeira. Afinal, não temos armas atômicas, nossa constituição não permite armas atômicas...enfim, no caso do Brasil seria "faça o que eu digo" e "faça o que eu faço".

    Em outros casos, apenas: "faça o que eu digo".

    O problema com o "faça o que eu digo" é que ninguém faz. Podendo, faz.

    Taí o Irã que não me deixa mentir...

    abraços a todos

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  2. em tempo: "Podendo faz" = podendo faz armas nucleares.

    Isso que quis dizer.

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