sexta-feira, 30 de outubro de 2009
Colômbia e EUA assinam acordo sobre bases militares
Os Governos da Colômbia e dos Estados Unidos assinaram hoje o acordo que permitirá o acesso de soldados americanos a pelo menos sete bases militares em território colombiano, informaram à Agência Efe fontes do Ministério das Relações Exteriores, em Bogotá.
O documento foi assinado pelo ministro das Relações Exteriores colombiano, Jaime Bermúdez, e pelo embaixador americano em Bogotá, William Brownfield.
Bermúdez e Brownfield formalizaram o acordo em um ato privado realizado no Palácio de San Carlos, sede da Chancelaria colombiana, no centro de Bogotá.
Os ministros colombianos da Defesa, Gabriel Silva, e do Interior e de Justiça, Fabio Valencia, acompanharam Bermúdez na assinatura do acordo, segundo os porta-vozes.
Com o pacto, que Bogotá apresentou como complementar a um global de cooperação em vigência desde 1974, Washington procura suprir o fim de suas atividades na base de Manta, no Equador, cujo contrato de dez anos não foi renovado pelo Governo do presidente do país, Rafael Correa.
A base aérea de Palanquero, no centro da Colômbia, será o eixo do total de sete instalações às quais os militares americanos terão acesso, segundo detalhes do acordo antecipados pelos dois Governos há algumas semanas.
O documento determina que os americanos poderão utilizar as unidades para atividades de combate ao narcotráfico e ao terrorismo, e gerou receio na região, particularmente nos Governos da Venezuela e do Equador.
"Para nós é muito positivo, (...) é, além disso, uma necessidade, e a região terá benefícios também", declarou o comandante das Forças Militares, o general Freddy Padilla de León.
Ao contrário do Governo do presidente colombiano, Álvaro Uribe, que considerou que este documento não deve ser submetido à discussão e aprovação do Congresso, o embaixador Brownfield disse na véspera da assinatura que é obrigado a levar o documento para a consideração dos Comitês de Relações Exteriores do Senado e da Câmara de Representantes dos EUA
Fonte: EFE
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