quarta-feira, 23 de setembro de 2009
Sarkozy diz que contrato de venda de caças ao Brasil será firmado
O presidente francês, Nicolas Sarkozy, disse nesta quarta-feira em Nova York que o contrato de venda para o Brasil de 36 caças Rafale "será firmado". Caças da França, Estados Unidos e Suécia disputam a licitação para venda de 36 caças ao Brasil. Essa transação está estimada em US$ 7 bilhões. Participam a francesa Dassault, com o caça Rafale, a americana Boieng, com o F-18; e a sueca Saab, com o Gripen.
"Há um acordo político, pelo qual negociamos o contrato e será firmado junto com o dos submarinos vendidos ao Brasil em dezembro de 2008", disse Sarkozy em entrevista concedida às redes de TV TF1 e France 2. "Estive no Brasil para vender nossos Rafale, os melhores aviões do mundo, e o senhor Lula confia em nós."
"É uma grande vitória", disse o presidente francês, que considera "normal que os Estados Unidos lutem para vender seus aviões".
Ao anunciar, no último Sete de Setembro, o início de negociações com a França, o presidente Lula citou o compromisso de transferência de tecnologia. A embaixada americana rebateu Lula e divulgou nota se comprometendo a transferir tecnologia ao país para fechar o contrato com os caças.
O presidente Lula ironizou a disputa entre os países pelos caças e disse que daqui a pouco o país conseguiria os caças "de graça".
O ministro da Defesa, Nelson Jobim, ironizou a proposta sueca, que ofereceu ao Brasil dois caças pelo preço de um. "Isso aí é aquilo... Vendas casadas? Você compra uma garrafa de cerveja e ganha quatro de guaraná."
A FAB (Força Aérea do Brasil) anunciou na segunda-feira que dará mais dez dias às três empresas concorrentes para que entreguem seus planos.
O Ministério da Defesa brasileiro havia fixado inicialmente para o dia 21 de setembro o último prazo para que as três formalizassem a sua oferta comercial.
Em dezembro de 2008, ambos os países haviam anunciado um acordo para o fornecimento por parte da França ao Brasil de quatro submarinos de ataque Scorpene e de um casco de submarino de propulsão nuclear.
Fonte: France Presse
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Contanto que a versão oferecida ao Brasil esteja completamente pronta e operacional até as datas de entrega,e que os acordos forem compridos com segurança foi uma boa negociação,do ponto de vista politico,acordos foram firmados,empregos devem ser criados e provavelmente virá muito mais coisas da frança(a MB logo dara prosseguimentos aos planos de aquisição de novos meios)e a França sempre estara no pareo.
ResponderExcluirAgora sobre o ponto de vista tecnico,prefiro "guardecer" minha opnião.
abraços.
é Luan desde que se cumpra os acordos firmados a contento, apesar de representar um investimento maior, é aceitavel, pois Defesa não é como comprar mobiliário, tem que ter muito critério e um planejamento para alcançar tais objetivos e manter o fluxo para um bom andamento do projeto a longo prazo.
ResponderExcluirOi, sou o Bruno Rocha do Poder Aereo.
ResponderExcluirNicolaci, depois dessa, que o Sarkozy falou, será que não vai dar mais na vista ainda que o Brasil já ia de Rafale desde o inicio? Será que se for esse o caso, a Boeing vai puxar o tapete do Brasil e a SAAB vai virar a cara com raiva de nós, afinal, isso é uma concorrência e trapassa não vale.
Abraço
É o Bruno de novo
ResponderExcluirMas foi bom, agora o preço vai abaixar, e se bem que parecer, nós é que "passamos a perna"nos outros há há há há há há...
Abraços
Só sei que a dassault esta nos devendo uma,a salvamos da falência.hehehe
ResponderExcluirAcredito que não vai dar problema Bruno desde que o Lula pense antes de abrir a boca ao anunciar o desfecho
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