segunda-feira, 28 de setembro de 2009
Irã testa "Shahab-3".
A televisão iraniana noticiou nesta segunda-feira que o país testou mísseis de longo alcance Shahab-3.
Os mísseis têm alcance de cerca de dois mil quilômetros, podendo atingir, em tese, Israel e bases americanas no Oriente Médio. Parte da Turquia também estaria no alcance dos Shahab-3.
No domingo, o Irã havia lançado dois mísseis de curto e médio alcance. Os canais estatais Al Alam e Press TV mostraram imagens de manobras militares nas quais os mísseis de curto alcance Tondar-69 e Fateh-110 foram lançados em um terreno semelhante a um deserto.
As TVs não precisaram o alcance dos mísseis, mas especialistas em defesa acreditam que o Fateh possa atingir alvos a 170 km de distância e o Tondar, a 150 km. Além disso, foram testados os mísseis Shahab-1 e Shagab-2. Segundo informação do comandante das Guardas Revolucionárias do Irã, general Hossein Salami, à televisão estatal iraniana em inglês Press TV, os mísseis de médio alcance podem atingir alvos entre 300 km e 700 km.
As manobras são realizadas após o recrudescimento das tensões entre o Irã, de um lado, e Estados Unidos, França e Grã-Bretanha, de outro, por causa da informação, divulgada no fim da semana passada, de que Teerã está construindo uma nova usina de enriquecimento de urânio.
O presidente iraniano, Mahmoud Ahmadinejad, disse que a única finalidade da usina é produzir energia elétrica, e que a Agência Internacional de Energia Atômica (AIEA), responsável por monitorar as questões nucleares mundiais, foi informada dos planos iranianos há poucos dias, mais de um ano antes de as instalações entrarem em operação.
Mesmo assim, os três países condenaram a iniciativa iraniana, e o presidente americano, Barack Obama, afirmou que prefere uma solução diplomática para a crise.
Representantes iranianos e de seis potências militares mundiais (EUA, Rússia, China, Grã-Bretanha, França e Alemanha) se reúnem em Genebra, Suíça, na próxima quinta-feira, para discutir com o Irã uma série de temas, incluindo o programa nuclear iraniano
Fonte BBC Brasil
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