Depois de tantos boatos, confirmações e negações, o ministro Nelson Jobim disse que há realmente o favoritismo do Rafale no programa FX. Tendo ainda relembrado os antecedentes negativos de negócios anteriores, onde os americanos deixaram a desejar no cumprimento do contrato.
O governo americano se diz disposto a trasnferir a tecnologia necessária ao FX, mas não especifica quais são tais tecnologias, o que leva a crêr no velho conto do vigario, onde prometem tudo, mas depois do contrato assinado dizem que esse ou aquele sistema não estão no acordo.
Já a França que tem se mostrado tão disposta a transferir tecnologia e formar uma aliança estratégica com o Brasil, também possui seus antecedentes que não são lá muito bons, crises recentes como a guerra da lagosta, suporte que deixou o mirrage III várias vezes no solo devido ao seu alto custo e pouco financiamento para reposição de peças. Vale lembrar também que a hora voo do Rafale beira os 30 mil reais.
Não sou lobbysta do Gripen, mas vejo este como a solução mais adequada a nossa atual conjuntura industrial/econômica/operacional. E ainda apoio sim a compra do lote de rafales, pois teriamos dois vetores de alta tecnologia em comparação ao que voamos hoje e ainda teriamos maior absorção de tecnologia com as duas parcerias comerciais/industriais/estratégicas.
Como se daria? Simples, adotaria o Rafale como caça de interceptação/superioridade aerea e como vetor naval embarcado, e o Gripen NG como a espinha dorsal da FAB, sendo um meio estratégico devido aos baixos custos e as caracteristicas que o fazem bem adequado a novas estratégias de combate, onde as grandes bases fixas são substituidas por pistas improvisadas em caso de combate afim de evitar o abate de tais aeronaves no solo e a dissimulação do poder aereo tático.
Não sou um grande estrategista ou um "senhor da guerra", mas a lógica esta clara, basta abrir os olhos e pensar com a cabeça e não com sentimentos partidários.
O F/A-18 E/F já devia ter sido desqualificado devido a falta de clareza e garantias de cumprimento das clausulas de Transferência de tecnologia.
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