sexta-feira, 25 de setembro de 2009

Ataque ao Irã serviria só para "ganhar tempo"


Uma eventual ação militar contra o Irã apenas serviria para "ganhar tempo" e atrasar o programa nuclear iraniano por uns três anos, estimou nesta sexta-feira o secretário americano de Defesa, Robert Gates.

"A realidade é que não há uma opção militar que possa fazer algo além de se ganhar tempo", disse Gates em entrevista à rede de televisão CNN.

O chefe do Pentágono insistiu no caminho diplomático para persuadir Teerã a abandonar suas atividades nucleares, denunciadas por Estados Unidos e outras potências ocidentais como uma fachada para obter armas atômicas.

"A única forma de o Irã não conquistar o poderio nuclear é o governo iraniano compreender que um arsenal deste tipo limitará sua segurança, no lugar de fortalecê-la".

O presidente americano, Barack Obama, afirmou hoje que que não descarta "nenhuma opção quando se trata de assuntos ligados à segurança nacional", mas destacou sua "preferência" por uma "solução diplomática" no caso iraniano.

Em 1º de outubro, na cidade de Genebra, Estados Unidos, Grã-Bretanha, França, Rússia, China e Alemanha analisarão com um representante de Teerã o programa nuclear iraniano.

Estados Unidos, Grã-Bretanha e França apresentaram nesta quinta-feira provas de que a República Islâmica do Irã construiu uma usina secreta de enriquecimento de urânio próxima à cidade de Qom, o que provocou hoje protestos de diversos países ocidentais.

Em Viena, a AIEA (Agência Internacional de Energia Atômica) anunciou hoje que foi informada pelo Irã - em uma mensagem de 21 de setembro - de que o país construía uma segunda usina de enriquecimento de urânio, além da unidade de Natanz, no centro do país.

Fonte: France Presse
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