quinta-feira, 28 de março de 2024

30 Anos de Parceria: O Acordo de Cooperação Naval Brasil-Namíbia

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Três décadas se passaram desde que Brasil e Namíbia selaram um acordo que transcendeu fronteiras e moldou uma parceria naval robusta. Neste marco histórico, celebramos não apenas uma aliança estratégica, mas um compromisso sólido que impulsionou não apenas o fortalecimento da Marinha namibiana, mas também a segurança do Atlântico Sul.

Em 4 de março de 1994, foi assinado o Acordo de Cooperação Naval Brasil-Namíbia, estabelecendo um novo capítulo na história naval dos dois países. Para a Namíbia, recém-independente em 1990, este acordo representou um apoio vital na construção de suas capacidades marítimas. A cidade estratégica de Walvis Bay, outrora sob controle sul-africano, tornou-se o epicentro dessa colaboração, abrindo caminho para uma cooperação sem precedentes.

Uma das bases fundamentais deste pacto reside no compromisso do Brasil em capacitar os militares namibianos. Ao longo dos anos, a Marinha do Brasil desempenhou um papel crucial na formação e no aprimoramento das capacidades navais da Namíbia. Mais de mil militares namibianos passaram por treinamentos e cursos ministrados pela Marinha brasileira, solidificando assim uma força naval bem treinada e preparada.

Mas a cooperação vai além do treinamento militar. Doações de navios e embarcações fornecidos pelo Brasil fortaleceram significativamente a capacidade operacional da Marinha namibiana. A Corveta "Purus" e o Navio-Patrulha "Brendan Sinbwaye" são exemplos tangíveis desse compromisso compartilhado com o desenvolvimento naval.

Além disso, o intercâmbio de pessoal tem sido uma parte essencial dessa parceria. Militares namibianos frequentemente participam de cursos e treinamentos em instituições de ensino naval brasileiras, enriquecendo suas habilidades e conhecimentos.

A colaboração entre Brasil e Namíbia não se limita às questões navais. Ambos compartilham um compromisso com a paz e a estabilidade no Atlântico Sul, evidenciado pela participação na Zona de Paz e Cooperação do Atlântico Sul (ZOPACAS). Essa cooperação regional demonstra o empenho mútuo com a segurança marítima e o desenvolvimento sustentável.

À medida que a Namíbia embarca em uma nova fase de desenvolvimento econômico, com a exploração de suas recentes descobertas de petróleo, a segurança marítima torna-se ainda mais crucial. Neste contexto, a Marinha do Brasil está pronta para oferecer seu conhecimento e experiência em segurança offshore.

Trinta anos após a assinatura do Acordo de Cooperação Naval Brasil-Namíbia, os laços entre os dois países continuam a prosperar. Esta parceria é um testemunho da força dos laços históricos, culturais e estratégicos que unem Brasil e Namíbia. Olhando para o futuro, podemos afirmar com confiança que essa aliança permanecerá crucial para a segurança e o bem-estar não apenas dos dois países, mas de toda a região do Atlântico Sul.


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Bandas dos Fuzileiros Navais do Brasil e da França encantam o público no Theatro Municipal do Rio

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Em comemoração ao aniversário de 216 anos do Corpo de Fuzileiros Navais (CFN), o concerto  “Um encanto em cada canto. Adsumus!” levou mais de 4 mil pessoas ao Theatro Municipal do Rio de Janeiro, nos dias 26 e 27 de março. As apresentações da Banda Sinfônica do CFN relembraram as atividades do CFN em cada canto do Brasil e do mundo. A grande atração desse ano foi a Banda da Brigada de Fuzileiros Navais da França, composta por 24 militares, sendo cinco do sexo feminino.

Além do PROSUB, a parceria entre o Brasil e a França também ocorre na música – Imagem: SO Johnson


Ao longo de duas horas e meia de espetáculo, o público acompanhou uma viagem na história da Marinha do Brasil (MB) e do CFN. A Banda Sinfônica do CFN, com 98 músicos e coro de 25 cantores, recebeu ao palco diversos artistas, como: Paulinho Mocidade, Ito Melodia, Mona Vilardo e Pinduca, além do maestro Vinicius de Carvalho.

Concerto “Um encanto em cada canto. Adsumus!” atrai mais de 4 mil pessoas – Imagem: SO Johnson


Repertório eclético

A primeira música do repertório, "Carmen", de George Bizet, remete à Guerra dos 30 anos, quando o Terço da Armada da Coroa de Portugal, embrião do CFN, lutou contra os holandeses na Batalha de São Salvador.

Em seguida, a Banda Sinfônica entoou o clássico "Galopeira", recordando que o Sul do Brasil também reflete a nossa história. Foi nessa região que a MB defendeu as fronteiras contra as campanhas expansionistas dos caudilhos latino-americanos do Uruguai e da Argentina, vencendo a Batalha de Paysandu, em 1864.

Banda Sinfônica do CFN durante apresentação gratuita para convidados no Rio – Imagem: SO Johnson

Seguindo viagem, atracamos no Nordeste que serviu de base para os nossos navios nas 1º e 2ª Guerras Mundiais. Em homenagem à região, foi executada a canção "Asa Branca", de Luiz Gonzaga. Ainda na mesma região, o maestro brasileiro Vinícius de Carvalho, professor do King's College London, foi convidado para celebrar a cultura afro-brasileira e regeu "Maracatu do Chico Rei". Na sequência, já em águas internacionais, liderou a Banda Sinfônica na canção "Oriente Y Occidente", de Saint-Saens.

"Como os Fuzileiros Navais são uma tropa de elite, a Banda Sinfônica do CFN é também uma elite musical brasileira. Ter a oportunidade de reger esses músicos profissionais e sofisticados é ter a certeza de um concerto impecável e que não deixará o público impassível", afirmou o maestro.

Apresentação da Banda da Nona Brigada de Fuzileiros Navais da França   – Imagem: SO Johnson

Nesse momento, chegou a hora da grande atração do concerto “Um encanto em cada canto. Adsumus!. Trata-se da apresentação da Banda da Nona Brigada de Fuzileiros Navais da França.
Posteriormente ao lançamento do Submarino Tonelero, nessa quarta-feira (27) em Itaguaí, os músicos franceses também marcaram presença no Theatro Municipal. Eles tocaram "Et Maintenant", "Medley Aznavour", "Hino ao Amor" e "Nessum Dorma".

Ito Melodia levanta o público com o samba histórico ‘‘É hoje“  – Imagem: SO Johnson

Para o sambista Ito Melodia, que cantou as canções "sou um artista de um mundo solitário", em homenagem aos autistas, e "É Hoje", samba histórico da União da Ilha do Governador de 1982, o concerto foi inesquecível.

"Honra poder cantar, no palco do Theatro Municipal, junto à Banda Sinfônica dos Fuzileiros Navais, um dos sambas mais conhecidos do mundo e eternizado na voz do meu pai Aroldo Melodia", afirmou o vencedor de seis estandartes de ouro, o "oscar do Carnaval carioca".

Alunos do PROFESP cantam ‘‘We Are The World“ e ‘‘Anunciação‘‘  – Imagem: SO Johnson

Um dos momentos mais emocionantes do concerto foi quando um coral formado por alunos do Programa Forças no Esporte (PROFESP) cantou "We are the World". Logo depois eles entoaram a canção "Anunciação". O PROFESP é o mais eficaz programa social do Ministério da Defesa, sendo destinado a crianças e adolescentes em situação de vulnerabilidade social. Na Marinha do Brasil, são atendidas cerca de 10 mil crianças e adolescentes.

Pinduca, o Rei do Carimbó, marca presença no concerto do CFN  – Imagem: SO Johnson

Em deferência à Região Norte, onde a Marinha realiza Operações Ribeirinhas e atende à população por meio dos "Navios da Esperança", foi a vez do cantor e compositor paraense Pinduca brilhar ao soltar a voz em "Garota do Tacacá".

- Foi uma grande honra para mim participar desse evento. A Banda Sinfônica do Corpo de Fuzileiros Navais é espetacular, acredito que seja uma das melhores do mundo. Tudo foi perfeito: a produção, a organização e o espetáculo como um todo. Espero poder participar novamente e mostrar um pouco mais da cultura do Pará e do Carimbó", disse o Rei do Carimbó.

Para homenagear a Região Centro-Oeste, onde acontece o Exercício Formosa (a maior operação militar do Planalto Central), a Banda Sinfônica do CFN executou as canções "Nuvem de Lágrimas" e "Evidências", da dupla sertaneja Chitãozinho e Xororó.

Mona Vilardo interpreta Emilinha Borba, a Favorita Permanente da Marinha  – Imagem: SO Johnson

Chegando ao Sudeste, berço da Esquadra Brasileira e região onde está localizada a sede do Comando-Geral do CFN, a artista Mona Vilardo interpretou a rainha do rádio brasileiro, Emilinha Borba, com a canção "Se queres saber". O fenômeno Carmen Miranda também foi recordado na música "Recenseamento".

"O concerto “Um encanto em cada canto. Adsumus!", com a Banda dos Fuzileiros Navais, foi muito importante para valorizar e mostrar a cultura do nosso País, através da música e da dança. Eu tive a honra de participar, representando a icônica Emilinha Borba, que foi Amiga da Marinha e a Favorita Permanente da Marinha. Esse concerto entrou para a história em um palco tão precioso que é o do Theatro Municipal do Rio de Janeiro", recordou.

O eterno Fuzileiro Naval Paulinho Mocidade leva alegria ao público  – Imagem: SO Johnson

Para cantar "Sonhar não custa nada", foi chamado ao palco o Cabo (Fuzileiro Naval da Reserva) Paulo Costa Alves, mais conhecido como Paulinho Mocidade, tetra campeão do Carnaval carioca. "Tive muito orgulho e honra de cantar e ser acompanhado pela Banda Sinfônica do CFN, justamente no Theatro Municipal do Rio, uma das células mater da cultura em nosso País.

Na sequência, o público cantou à capela a música "Maresia - ah se eu fosse marinheiro", que ficou conhecida nacionalmente na voz de Adriana Calcanhoto. Para fechar, como ocorre tradicionalmente nos eventos da MB, a Banda Sinfônica encerrou o espetáculo com a canção "Cisne Branco", o Hino Oficial da Marinha do Brasil.


Por Capitão-Tenente (T) Fabrício Costa

Fonte: Agência Marinha de Notícias

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Saiba como opera o Sistema de Radiogoniometria da Marinha e seu papel na proteção da Amazônia Azul

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Desde sua criação em 1907, o Serviço Radiotelegráfico da Marinha tem evoluído constantemente, incorporando tecnologias modernas para fortalecer as Comunicações Navais, desempenhando um papel crucial nas operações marítimas brasileiras. Hoje, mais do que nunca, essas comunicações desempenham um papel vital na segurança da Amazônia Azul, garantindo o controle e a coordenação eficazes das unidades navais.

Cada navio da Marinha possui sua própria estação de rádio, permitindo a comunicação não apenas entre embarcações, mas também com aeronaves e bases em terra. No entanto, uma parte substancial das comunicações entre terra e mar é facilitada pelas Estações Rádio da Marinha, distribuídas em todo o país e especializadas em Comunicações Navais.

Entre as diversas funções dessas estações, uma das mais cruciais é a radiogoniometria, uma técnica que permite determinar a posição de uma estação ou objeto emissor com base em referências conhecidas. O Sistema Integrado de Radiogoniometria (SIR) da Marinha, composto por quatro estações, trabalha em conjunto para buscar, localizar, monitorar e interceptar comunicações, especialmente na faixa de Alta Frequência (HF), essencial para comunicações de longo alcance.

No centro dessas operações está a Estação Radiogoniométrica da Marinha em Campos Novos (ERMCN), estrategicamente localizada em Cabo Frio (RJ), sob o comando do 1º Distrito Naval. Esta estação, juntamente com outras três distribuídas pelo país, opera como a Estação Controladora da Rede (ECR), desempenhando um papel fundamental no monitoramento das comunicações.

Uma equipe especializada na ERMCN dedica-se à gravação e análise das emissões na faixa de HF, fornecendo informações vitais para a Marinha. Em colaboração com outras estações do SIR, eles conseguem localizar emissões, permitindo o rastreamento preciso de alvos de interesse.

O Capitão de Corveta Jorge Claudio Torres Motta Junior, Comandante da ERMCN, destaca a evolução da radiogoniometria militar ao longo dos anos, ressaltando sua importância na vigilância das águas brasileiras e no controle do tráfego marítimo. Ele também enfatiza o papel das estações na interceptação de comunicações suspeitas, protegendo a soberania nacional.

Graças ao monitoramento meticuloso das estações do SIR, atividades hostis são detectadas precocemente, contribuindo significativamente para a segurança da Amazônia Azul. Além disso, a ERMCN desempenha um papel fundamental na capacitação de militares da Marinha na área de Comunicações Navais.

Em suma, o Sistema de Radiogoniometria da Marinha do Brasil desempenha um papel crucial na proteção dos espaços marítimos brasileiros, garantindo a segurança e a soberania nacional na Amazônia Azul.


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Militar Brasileira Recebe Condecoração do Exército por Serviços em Missão de Paz na África

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O reconhecimento das ações em prol da paz e dos direitos humanos é essencial em um mundo marcado por conflitos e instabilidades. Nesta quarta-feira, 27 de março de 2024, o Exército Brasileiro prestou uma homenagem especial à Tenente-Coronel Renata de Castro Monteiro Netto, uma dedicada observadora militar a serviço da Organização das Nações Unidas (ONU) no Sudão do Sul. Em uma cerimônia comandada pelo General Tomás, Comandante do Exército, a Tenente-Coronel Renata recebeu a Medalha Exército Brasileiro, tornando-se a primeira militar atuante em Missão de Paz a receber tão distinta honraria.

"Estou muito orgulhosa de ser a primeira a receber essa medalha. Eu não esperava. Fiz o meu trabalho com o coração. Fiz tudo o que eu achava que deveria ser feito. Estou muito feliz por representar os militares que já foram ou que estão em Missão de Paz e, também, por representar todas as mulheres do nosso país", expressou a emocionada militar.

O Comandante do Exército enalteceu a trajetória e dedicação da Tenente-Coronel Renata, destacando-a como um exemplo de comprometimento e coragem. "Em nome do Exército Brasileiro, quero cumprimentá-la pelo seu trabalho, que é motivo de orgulho para todos nós. Somos uma árvore robusta que não se verga ao sabor do vento, e você faz parte dessa robustez".

A história de dedicação da Tenente-Coronel Renata Monteiro remonta a sua entrada no Exército em 1996, quando ingressou como dentista do Serviço de Saúde. Sua vocação para servir à humanidade a levou a participar, em 2019, da Missão de Ajuda Humanitária Internacional USNS Comfort, onde prestou assistência odontológica e ajuda humanitária em larga escala na América do Sul e no Caribe.

No entanto, foi em fevereiro de 2023 que sua coragem e comprometimento foram colocados à prova no Sudão do Sul. Designada para observar, monitorar e relatar violações dos direitos humanos em áreas de conflito identificadas pela ONU, a Tenente-Coronel Renata atuou de forma exemplar durante uma onda de violência e instabilidade no Campo de Proteção de Civis, em 2023. Sua liderança foi fundamental na evacuação e resgate de 70 crianças e 30 mulheres vulneráveis, assegurando que direitos humanos não fossem violados na área de conflito. Sua atuação nesse contexto a tornou a primeira militar do Exército Brasileiro a ser indicada ao prêmio de Defensora Militar da Igualdade de Gênero das Nações Unidas 2023.

Atualmente, a Tenente-Coronel Renata Monteiro desempenha um papel crucial no Centro de Operações do Quartel-General da UNMISS, em Juba, capital do Sudão do Sul, como oficial de ligação entre as Forças Armadas do país e a liderança da Operação. Seu escritório é responsável pela coordenação de todos os movimentos de tropas, patrulhas, comitivas e delegações, além da gestão de armamento, munições e operações de evacuação aeromédica.

A história de bravura e serviço exemplar da Tenente-Coronel Renata Monteiro é um testemunho do compromisso do Brasil com a paz e a segurança internacionais. Sua coragem inspira não apenas seus colegas militares, mas a todos que buscam um mundo mais justo e pacífico.


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Força Aérea Brasileira Fortalece Parcerias em Exercício "Storm Flag" nos EUA

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A Força Aérea Brasileira (FAB) demonstrou mais uma vez sua capacidade e compromisso com a cooperação internacional ao participar do Exercício Operacional Storm Flag, realizado entre os dias 5 e 15 de março na cidade de Alexandria, no estado da Louisiana, nos Estados Unidos. A comitiva brasileira, composta por 25 militares dos Esquadrões Zeus, Gordo e do Esquadrão Aeroterrestre de Salvamento (PARA-SAR), esteve em destaque nessa iniciativa voltada para o aprimoramento de táticas e técnicas relacionadas ao emprego da aviação de transporte em ambientes de conflito.

O KC-390 Millennium, a aeronave escolhida para representar a FAB nesse exercício, pertencente ao 1º Grupo de Transporte de Tropa (1º GTT), Esquadrão Zeus, desempenhou um papel crucial durante a missão. O Tenente-Coronel Aviador Bruno Américo Pereira, Comandante do Esquadrão Zeus e participante do exercício, destacou a importância dessas trocas de experiências para o desenvolvimento das instituições envolvidas. "A Storm Flag ofereceu uma oportunidade única de aperfeiçoar as capacidades operacionais do KC-390 Millennium, projetando a aeronave no cenário mundial. A experiência em exercícios conjuntos é fundamental para maximizar o potencial de operação da aeronave e evoluir a doutrina para seu uso seguro", ressaltou.

Além de fortalecer os laços de parceria e interoperabilidade entre as Forças Aéreas do Brasil e dos Estados Unidos, a participação da FAB na Operação Storm Flag reforça o compromisso do Brasil com a segurança, defesa e estabilidade regional e global. Essa iniciativa destaca a capacidade das Forças Armadas brasileiras de atuarem em diferentes cenários e ambientes, contribuindo para a construção de um mundo mais seguro e estável.

Essa experiência certamente contribuirá para o fortalecimento da defesa do Brasil e o desenvolvimento de estratégias mais eficazes para enfrentar os desafios do cenário internacional contemporâneo.


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com FAB

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FAB Realiza com Sucesso Último Lançamento de Cestas de Alimentos na Terra Indígena Yanomami

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Em um dia marcado pelo calor típico da região amazônica, as comunidades da Terra Indígena Yanomami (TIY) testemunharam o desfecho de uma importante missão humanitária conduzida pelas Forças Armadas Brasileiras. No derradeiro lançamento de cestas de alimentos realizado pela Operação Catrimani, em Roraima, cerca de 374 militares e 36 aeronaves foram mobilizados para levar assistência às populações locais.

O 1º Esquadrão do 9º Grupo de Aviação (1º/9º GAV), conhecido como Esquadrão Arara, desempenhou um papel crucial nesse momento histórico. Responsáveis pelo lançamento de 12 CDS (Container Delivery System), duas aeronaves C-105 Amazonas da Força Aérea Brasileira (FAB) conduziram as operações, em conformidade com a Portaria GM-MD nº 263, de 16 de janeiro de 2024.

O Comandante de uma das aeronaves, Capitão Aviador Glauber Ribeiro Constantino, expressou sua satisfação com a execução da missão, ressaltando a importância do trabalho em equipe e o aprimoramento das habilidades operacionais. Por sua vez, o Comandante da segunda aeronave, Capitão Aviador Talyson Monte de Almeida, enfatizou o sentimento de dever cumprido após meses de esforço dedicados a essa causa humanitária.

A Operação Catrimani não foi apenas um esforço conjunto da FAB, mas também contou com a participação ativa da Marinha do Brasil (MB) e do Exército Brasileiro (EB). Unindo forças, as instituições envolvidas totalizaram 2.400 horas de voo e a entrega de 360 toneladas de suprimentos às comunidades indígenas da TIY.

Um dos pontos destacados foi a eficiência logística proporcionada pela utilização da aeronave C-105 Amazonas, que permitiu alcançar áreas de difícil acesso de forma mais rápida e econômica. Além disso, a expertise adquirida durante a operação contribuiu para o aprimoramento das capacidades da FAB em situações semelhantes no futuro.

Os lançamentos dos suprimentos eram precisos e coordenados, ocorrendo a cerca de 200 metros de altura, com auxílio de paraquedas instalados nos CDS. O Batalhão de Dobragem, Manutenção de Paraquedas e Suprimentos pelo Ar (B DOMPSA) desempenhou um papel crucial nesse processo, garantindo a segurança e a eficácia das operações.

Após os lançamentos, uma complexa logística reversa entrava em ação. Equipes em solo coordenavam o recolhimento dos materiais de paraquedas e cadarçarias, que eram transportados de volta à Base Aérea de Boa Vista (BABV) para manutenção e preparação dos próximos lançamentos.

Assim, a Operação Catrimani não apenas representou um marco no auxílio humanitário às comunidades indígenas da TIY, mas também evidenciou a capacidade e o compromisso das Forças Armadas Brasileiras em agir em prol do bem-estar e da segurança de todos os cidadãos, especialmente em momentos de necessidade como este.


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Exército Brasileiro Intensifica Auxílio às Vítimas das Chuvas no Espírito Santo

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Em resposta às fortes chuvas que têm assolado diversos municípios do Espírito Santo, o Exército Brasileiro está desempenhando um papel crucial no apoio à população afetada. Num esforço coordenado, o 38° Batalhão de Infantaria mobilizou tropas para a região sul do estado, demonstrando prontidão e compromisso com o bem-estar dos cidadãos.

Desde o início da operação, 167 militares e 16 viaturas foram direcionados para cidades como Vitória, Mimoso do Sul, Apiacá, Bom Jesus do Norte, Guaçuí, Bom Jesus de Itabapoana e Alegre. A presença dessas tropas tem sido fundamental para auxiliar a Defesa Civil e outros órgãos governamentais em diversas frentes de atuação.

Uma das principais missões dos militares é realizar operações de busca e salvamento, resgate e acolhimento das vítimas de deslizamentos de terra e inundações. Essas ações têm sido conduzidas com extrema dedicação e profissionalismo, visando mitigar os impactos das intempéries na vida dos moradores locais.

Além disso, o Exército Brasileiro está empenhado na distribuição de recursos essenciais, como água potável, roupas e outros suprimentos indispensáveis para as famílias atingidas. Essa assistência direta tem sido um alívio para muitos que enfrentam dificuldades decorrentes dos danos causados pelas chuvas.

É importante ressaltar que todas as atividades realizadas pelas tropas estão em total sintonia com as Defesas Civis Municipal e Estadual, bem como com os órgãos governamentais responsáveis pelo planejamento e execução das ações de apoio às vítimas. Essa coordenação eficiente tem garantido uma resposta rápida e eficaz diante da crise.

Em momentos de adversidade, a presença e o comprometimento das Forças Armadas demonstram a importância da união de esforços entre diferentes esferas da sociedade para enfrentar desafios comuns. O Exército Brasileiro, ao lado de outras instituições, reforça o espírito de solidariedade e cooperação, proporcionando esperança e apoio às comunidades afetadas pelas chuvas no Espírito Santo.


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quarta-feira, 27 de março de 2024

Militares do Exército Intensificam Operação de Segurança na Fronteira do Amapá

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No estado do Amapá, a segurança na faixa de fronteira está recebendo um reforço significativo com a execução da "Operação Gran Rochelle", conduzida pelos militares do Comando de Fronteira Amapá / 34º Batalhão de Infantaria de Selva (CFAP/34º BIS). Esta operação, inserida no escopo da já conhecida Operação Ágata, tem como principal objetivo combater delitos transfronteiriços e ambientais, tais como o tráfico de drogas, tráfico humano e atividades de garimpo ilegal.

As ações empreendidas pelos militares incluem patrulhas fluviais e terrestres, bem como a implementação de postos de bloqueio e controle em estradas e rios da região. Estas medidas visam não apenas a prevenção, mas também a repressão efetiva de crimes que ameaçam a segurança e o meio ambiente na região.

Coordenada pelo Comando Militar do Norte, com a 22ª Brigada de Infantaria de Selva como principal executora, a Operação Gran Rochelle é um esforço conjunto e integrado que envolve não apenas as Forças Armadas brasileiras, mas também a colaboração das autoridades francesas na Guiana Francesa, do outro lado da fronteira.

Desde o início das operações, já foram obtidos resultados significativos. Houve a apreensão de drogas ilícitas, incluindo cocaína e maconha, além da interceptação de mais de mil munições de diferentes calibres. O trabalho das forças de segurança também resultou na apreensão de ouro, pedras preciosas, dinheiro em espécie, combustível e embarcações utilizadas em atividades criminosas.

A presença militar na fronteira do Amapá não apenas fortalece a segurança da região, mas também demonstra o compromisso das autoridades em combater ativamente o crime organizado e proteger o meio ambiente. A Operação Gran Rochelle continua em andamento, e novas ações são esperadas nos próximos dias.


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Marinha do Brasil realiza Exercício "DEPORTEX" para Defesa do Porto de Cotegipe (BA)

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No dia 25 de março, a Marinha do Brasil deu início ao Exercício "DEPORTEX LE/2024" nas instalações do Terminal Portuário de Cotegipe (TPC) em Salvador. Este exercício, que se estenderá até o dia 28, é concebido para aprimorar as capacidades da Força na Defesa Naval de Portos e conta com a participação de 450 militares e seis navios.

Participam do "DEPORTEX" aproximadamente 450 militares do Comando do 2° Distrito Naval (Com2ºDN), da Base Naval de Aratu, da Capitania dos Portos da Bahia, do Centro de Intendência da Marinha em Salvador, do Comando da Força de Minagem e Varredura, da Estação Rádio da Marinha em Salvador, do Grupamento de Fuzileiros Navais de Salvador, do Grupamento de Patrulha Naval do Leste e do Serviço de Sinalização Náutica do Leste. Os navios envolvidos incluem a Corveta "Caboclo", os Navios-Patrulha "Gravataí" e "Guaratuba", e os Navios-Varredores "Araçatuba", "Aratu" e "Atalaia", além de outras embarcações de organizações subordinadas ao Com2ºDN, como lanchas de Patrulha e Inspeção Naval.

A escolha do TPC para este exercício foi estratégica, dada sua localização dentro da Baía de Todos-os-Santos, a maior do Brasil e a segunda maior do mundo, e sua importância crucial na exportação de grãos. Desde o início de suas operações em 2005, movimentando trigo para a Grande Moinho Aratu, empresa do Grupo M. Dias Branco, o terminal tem sido um ponto focal para o comércio de grãos.

Jorge Pessoa, Diretor de Operações do TPC, expressou a importância deste exercício para o terminal, destacando o papel vital que desempenha na exportação de grãos. Ele apontou que a região oeste produz atualmente cerca de 7 milhões de toneladas de soja por ano, com 95% das exportações passando por Cotegipe. No ano de 2023, o terminal alcançou um recorde de movimentação, fechando o ano com 6,018 milhões de toneladas.

O Vice-Almirante Antonio Carlos Cambra, Comandante do 2° Distrito Naval, enfatizou a importância da preparação da Força para defender áreas marítimas restritas, especialmente diante de ameaças imprevisíveis. Ele ressaltou que o exercício simula uma situação de ataque às instalações portuárias, permitindo que a Marinha teste e ajuste suas estratégias de defesa em cooperação com outras instituições do setor de segurança pública.

Este exercício de quatro dias demonstra o compromisso da Marinha do Brasil em garantir a segurança e a defesa de áreas estratégicas, como o Porto de Cotegipe, enquanto colabora estreitamente com importantes parceiros no setor portuário e de segurança.


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Estágio Básico do Combatente Aeromóvel: Lorena (SP) Sedia Intensa Capacitação Militar

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Durante os dias 18 a 22 de março, a cidade de Lorena, situada no interior de São Paulo, foi o epicentro de intensa atividade militar, com a realização do aguardado Estágio Básico de Combatente Aeromóvel de 2024. Sob os auspícios da renomada 12ª Brigada de Infantaria Leve Aeromóvel, juntamente com outras instituições militares, 119 estagiários completaram com sucesso este importante treinamento. O objetivo principal deste evento foi preparar os militares para se tornarem disseminadores de conhecimento em Operações Aeromóveis, um componente vital das estratégias operacionais do Comando Militar do Sudeste.


Durante o Estágio, os participantes foram submetidos a um abrangente programa de instrução, abordando desde o planejamento meticuloso até a execução precisa de operações aeromóveis. Técnicas especializadas foram ensinadas e praticadas intensamente, abrangendo desde o embarque e movimento aéreo até o desembarque, assalto e conquista de objetivos em simulações realistas. Além disso, os estagiários tiveram o privilégio de testemunhar uma demonstração impressionante de uma cabeça-de-ponte aeromóvel, proporcionando-lhes uma compreensão mais profunda e prática das habilidades necessárias para este tipo de operação.


Com a conclusão bem-sucedida do Estágio, os militares agora estão plenamente preparados para serem implantados em Operações Aeromóveis, desempenhando um papel crucial na eficiência e prontidão do Exército Brasileiro. Este marco representa não apenas um avanço significativo na preparação individual dos participantes, mas também fortalece a capacidade global das forças armadas brasileiras em lidar com uma variedade de cenários operacionais desafiadores.


Para comemorar o encerramento deste importante período de treinamento, foi realizada uma formatura solene. Durante esta cerimônia, foram reconhecidos não apenas os resultados alcançados pelos estagiários, mas também o seu compromisso inabalável com a excelência e profissionalismo nas Operações Aeromóveis. Este evento não só celebra o sucesso individual dos participantes, mas também destaca o compromisso contínuo do Brasil com a preparação e prontidão de suas forças armadas.




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Engenheiro da Maersk fala sobre a trágica colisão do navio com a ponte em Baltimore nos EUA

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Um navio porta-container colidiu contra uma ponte em Baltimore nos EUA, derrubando-a na madrugada da última terça-feira, 26 de março. Embora ainda seja cedo para saber o que aconteceu, traduzimos o relato de um engenheiro da Maersk sobre o assunto:

"Como Engenheiro-Chefe por 20 anos na Maersk Lines, a bordo de um navio porta-contêineres e ao assistir ao vídeo, acredito que apenas certos eventos poderiam ter ocorrido.

Um navio desse tamanho tem 4 geradores, sendo que 3 deles deveriam estar funcionando e conectados para fornecer suporte a toda a maquinaria da sala de máquinas, maquinaria de convés, carga da casa, incluindo um propulsor de proa e um propulsor de popa muito grandes (KW), usados durante as manobras de entrada e saída do porto.

Para perder todos os três geradores e a energia do navio, apenas duas coisas poderiam ter causado isso: queda na pressão do combustível ou falha no sistema elétrico do computador da maquinaria, ambas causando a abertura dos disjuntores principais dos geradores, perdendo toda a energia, como visto no vídeo. Uma vez que a energia do navio é perdida (as luzes se apagando pela primeira vez), o Gerador de Emergência do navio é ativado e projetado para reiniciar um motor do gerador e reabastecer de energia todo o navio (as luzes voltam). Pouco depois das luzes se acenderem, o Capitão percebeu que estava em rota de colisão com a ponte, ele colocou o navio em ré total, causando pressão total de combustível no Motor Principal (fumaça preta da chaminé). A perda de energia pela segunda vez (as luzes se apagaram novamente) foi causada por um pico de energia para o único gerador que estava fornecendo todos os sistemas de maquinaria, incluindo o Propulsor de Proa, o qual o Capitão, em uma última tentativa, solicitou potência máxima ao Propulsor de Proa, desligando novamente a energia. Quando um navio perde energia, perde também toda a direção até que o Gerador de Emergência seja ativado e forneça energia às bombas hidráulicas de direção. Uma vez que a energia foi perdida pela segunda vez, o curso da embarcação não pôde ser alterado, viajando a 9 nós, e colidiu com a ponte.

Michael E. Buckley III,

Engenheiro-Chefe Maersk Line Ltda."



O que se sabe até o momento, e isso sim é relevante para o Brasil, é que o capitão do navio conseguiu avisar ao pessoal da ponte que estava com problemas, e esse mesmo pessoal conseguiu, com bastante eficiência, bloquear e evacuar rapidamente a ponte.

Embora infelizmente haja vítimas fatais, a tragédia teria sido bem maior sem o trabalho rápido dos serviços na ponte.

Embora o Brasil ainda não adote a navegação fluvial como deveria, é fundamental observar a experiência de outros países, já que, infelizmente, acidentes como este podem acontecer em qualquer lugar do mundo.


Por Renato Henrique Marçal de Oliveira - Químico e trabalha na Embrapa com pesquisas sobre gases de efeito estufa. Entusiasta e estudioso de assuntos militares desde os 10 anos de idade, escreve principalmente sobre armas leves, aviação militar e as IDF (Forças de Defesa de Israel)


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PROSUB: Marinha do Brasil Lança Submarino "Tonelero", mais um importante marco no programa de desenvolvimento de submarinos

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Hoje, 27 de março, um marco histórico se fez presente nas águas do Complexo Naval de Itaguaí (RJ), com o batismo e lançamento ao mar do Submarino "Tonelero" pela Marinha do Brasil (MB). Este evento não apenas celebra o terceiro Submarino Convencional com Propulsão Diesel-Elétrica (S-BR) totalmente construído no Brasil, mas também representa um passo significativo no Programa de Desenvolvimento de Submarinos (PROSUB), fruto de uma parceria estratégica entre o Brasil e a França, estabelecida em 2008.

A cerimônia contou com a presença do presidente brasileiro, Lula, juntamente com o Presidente da França, Emmanuel Macron, o Ministro da Defesa, José Mucio Monteiro, o Comandante da Marinha, Almirante de Esquadra Marcos Sampaio Olsen, e outras autoridades tanto nacionais quanto internacionais. Este encontro ressalta a importância do evento não apenas para as duas nações envolvidas, mas também para o cenário internacional.

Em seu discurso, o presidente Lula enfatizou a relevância da parceria Brasil-França, que remonta a 200 anos de relações diplomáticas e atualmente se consolida na proteção da Amazônia Azul. Ele destacou a contribuição francesa para a construção naval brasileira, ressaltando a importância estratégica do PROSUB para a soberania nacional, o fortalecimento da indústria naval e a promoção da inovação.

O Presidente Macron,destacou o caráter histórico da conquista, ao afirmar que o País batizou o Submarino com o nome de uma grande vitória que está gravada na memória brasileira. 

“Mais uma vez, Tonelero será sinônimo de uma vitória brasileira, mas pacífica, industrial, tecnológica. Incontestavelmente uma vitória”, reiterou o Presidente francês. 

Ele reiterou o compromisso mútuo entre Brasil e França, ressaltando os impactos positivos da parceria na geração de empregos, no desenvolvimento tecnológico e na ampliação da capacidade de dissuasão do Brasil.

O Ministro da Defesa, José Mucio, sublinhou os avanços do PROSUB como um reflexo do profissionalismo e da seriedade das instituições envolvidas. Ele ressaltou o impacto econômico do programa, evidenciando o crescimento do setor de defesa e suas contribuições para o Produto Interno Bruto do país.

O Comandante da Marinha, Almirante Olsen, enfatizou a importância estratégica do PROSUB, não apenas para a defesa nacional, mas também para o desenvolvimento tecnológico e científico do Brasil. Ele destacou o futuro Submarino Convencionalmente Armado com Propulsão Nuclear como um ativo fundamental para a segurança e a soberania do Brasil.

Além dos aspectos militares e estratégicos, o PROSUB também tem impactos sociais e econômicos significativos. A geração de empregos, a formação de mão de obra especializada e o desenvolvimento da indústria de defesa são apenas algumas das contribuições desse programa para o Brasil.

Em um momento que honra a tradição naval, a primeira-dama brasileira, Janja, teve a honra de batizar o Submarino "Tonelero". Este ato, que remonta a rituais milenares de diferentes culturas, marca não só o nome oficial da embarcação, mas também a proteção desejada para sua tripulação. Com a presença dos presidentes Lula e Macron, do Ministro da Defesa e do Comandante da Marinha, o submarino foi lançado ao mar, unindo tradição e modernidade em um evento memorável.

Em suma, o lançamento do Submarino "Tonelero" marca um importante capítulo na história da Marinha do Brasil e do país como um todo. Além de fortalecer a defesa nacional, o PROSUB representa um salto qualitativo no desenvolvimento tecnológico e industrial do Brasil, consolidando sua posição como um ator importante no cenário internacional.


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com Marinha do Brasil

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Dinamarca e Argentina Firmam Acordo Histórico: Mais um Passo Rumo à Concretização da Aquisição dos F-16 pela Argentina

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Em uma cerimônia realizada hoje (27) na capital argentina, os Ministros da Defesa da Dinamarca e da Argentina, Troels Lund Poulsen e Luis Alfonso Petri, respectivamente, assinaram uma carta de intenções marcando um novo capítulo na cooperação militar entre os dois países. O acordo envolve a venda de 24 caças F-16 dinamarqueses para a Argentina, fortalecendo os laços bilaterais e impulsionando a capacidade aérea da nação sul-americana.

A decisão de adquirir os caças F-16 já havia sido noticiada anteriormente pelo GBN Defense, em 23 de março, quando o presidente argentino, Javier Millay, declarou a decisão da Argentina pela aquisição dos caças. Agora, com a assinatura da carta de intenções, é dado mais um passo rumo à concretização deste acordo histórico.

Em declarações após a assinatura, o Ministro da Defesa dinamarquês, Troels Lund Poulsen, expressou sua satisfação com o acordo, enfatizando a colaboração entre Dinamarca, Argentina e Estados Unidos na negociação. "Tive uma reunião extremamente frutífera com meu colega argentino, que expressou grande satisfação por se tornar membro da família das nações que operam o F-16 em todo o mundo. O acordo foi negociado em colaboração com os Estados Unidos", afirmou Poulsen.

A decisão de vender os jatos F-16 dinamarqueses à Argentina foi tomada após um meticuloso processo de avaliação e em estreita colaboração com o governo americano, que deu seu aval para a venda das aeronaves produzidas nos EUA.

Troels Lund Poulsen explicou o contexto por trás da decisão, revelando que a Dinamarca está em processo de substituição de sua frota de F-16 por novas aeronaves F-35. Como parte deste processo, a Dinamarca decidiu doar 19 de seus F-16 à Ucrânia e vender os 24 restantes para a Argentina. "Estou, portanto, muito satisfeito que meu colega argentino e eu hoje em Buenos Aires assinamos uma carta de intenções sobre a possível venda", acrescentou Poulsen.

A aquisição dos caças F-16 representará um avanço significativo para a Força Aérea Argentina, reforçando sua capacidade de defesa e operações militares. Além disso, este acordo é um marco importante na cooperação entre os países, abrindo portas para futuras parcerias no âmbito da segurança e defesa.

Autoridades argentinas também demonstraram entusiasmo com o acordo, destacando a importância estratégica da aquisição do F-16 para a modernização e fortalecimento das capacidades de defesa do país.

Com a assinatura da carta de intenções, inicia-se agora um processo formal de negociação entre os governos da Dinamarca e da Argentina, que incluirá detalhes sobre o cronograma de entrega, treinamento de pilotos e manutenção das aeronaves. Espera-se que este acordo beneficie ambas as nações, promovendo a cooperação militar e fortalecendo os laços entre a Dinamarca, os EUA e a Argentina.


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